Autoestima ou ego? Quando se valorizar vira ato de coragem
Por: Marih
Neste post, vamos conversar sobre essa prática que vai muito além de um simples passeio: é sobre liberdade, cura e, principalmente, autoestima.
Sabe aquele sábado ensolarado em que você quis tanto sair de casa, mas acabou desistindo por falta de companhia? Pois é, de fato: você não está sozinha. Muita gente já deixou de fazer algo por receio de parecer solitário. Mas e se eu te dissesse que sair sozinha pode ser, na verdade, um dos maiores atos de carinho com você mesma?
Sair sozinha não é solidão, é reconexão
Sabe aquela ideia de que estar sozinha é sinônimo de ser solitária? É mito. Muitas vezes, o silêncio da própria companhia é mais acolhedor do que uma presença vazia. A diferença está na intenção: estar só por escolha pode ser extremamente transformador.
Costuma-se dizer que momentos de “solitude” são verdadeiros exercícios de autoconhecimento. Você começa a perceber o que realmente gosta, o que te incomoda e o que te preenche, tudo isso sem precisar da validação de ninguém.
E não, você não precisa começar encarando um restaurante lotado de cara. Um café, uma livraria, um parque com seus fones de ouvido já são mais que suficientes para iniciar esse reencontro com você.
A coragem de estar com quem realmente importa: você
Você já ouviu aquela frase “antes só do que mal acompanhada”? Pois bem, ela nunca fez tanto sentido. Sair sozinha é dizer pra si mesma: “eu me basto”. E isso é um dos sinais mais bonitos de autoestima que alguém pode demonstrar.
Claro, não é fácil no início. Existe o olhar dos outros e o nosso julgamento interno também. Mas quando você ultrapassa esse desconforto inicial, percebe que estar consigo mesma é uma escolha poderosa.
Olha só alguns motivos que mostram por que vale a pena investir nesse hábito:
- Fortalece a independência emocional
- Reduz a ansiedade e o estresse
- Melhora a clareza dos seus sentimentos
- Estimula a criatividade
- Resgata sua liberdade pessoal
Pequenos passos para se sentir grande
Não precisa de grandes gestos. Pequenos movimentos já são enormes quando o destino é você mesma.
Comece por lugares onde você já se sente bem. Pode ser aquele bistrô que você sempre quis entrar, mas nunca teve companhia. Ou o cinema na sessão da tarde, onde ninguém vai notar se você está sozinha e, mesmo que notem, tudo bem.
Uma dica da psicóloga Katherine Sorroche é levar algo com você: um livro, um caderno de anotações ou até um fone com sua música preferida. Isso ajuda a mudar o foco da ausência para a presença, a sua.
Com o tempo, o que era desconforto vira prazer. E cada saída vira um reforço na sua confiança e na sua autoestima.
O efeito dominó: autoestima que transborda para fora
Quando a gente se sente suficiente, isso se reflete em todas as áreas da vida: nas amizades, no trabalho, nos relacionamentos. A busca por aceitação externa diminui, e você começa a atrair conexões mais sinceras, porque está agindo a partir do seu centro.
O mais bonito? Esse tipo de movimento não exige que você esteja “resolvida” ou 100% confiante. Só pede que você esteja disposta. É um processo e não um destino final.
Sair sozinha não é um ato isolado. É parte de um caminho de fortalecimento. É sobre se olhar com carinho, se escutar com verdade e entender que sua companhia é mais do que suficiente.
Bora sair com você mesma?
Se você leu até aqui, talvez esteja sentindo aquele comichão de testar, né? Então aproveita essa faísca e escolhe um cantinho pra visitar só com você nos próximos dias. Sem pressão, só presença.
No fim das contas, autoestima é isso: se tratar com respeito, acolhimento e coragem mesmo que o mundo ainda insista em te dizer o contrário.
Sou uma pessoa apaixonada pelo caminho do autoconhecimento, da espiritualidade e do bem viver. Acredito que a verdadeira transformação começa dentro de cada pessoa, no silêncio que cultivamos, na respiração consciente e na prática diária de estarmos presentes. Compartilho reflexões, aprendizados e práticas que me ajudam e podem ajudar pessoas que buscam viver a vida de forma mais leve, equilibrada e alinhada com aquilo que realmente importa.
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